terça-feira, 18 de agosto de 2009

VIOLENCIA NA CIDADE DE ARTIGAS



A arremetida dos soldados contra os manifestantes que protestavam na praça, frente a central da policia, depois do ato a Antonio Machado (poeta Espanhol) foi violenta e personalizada pois o fato de serem conhecidos policiais e manifestante fez com que algumas divergências pessoais por parte de algumas autoridades, aproveitassem para serem descontadas naquele momento.
O chefe de policia com quem tive vários confrontos e que me tinha detido durante oito dias sem motivo, durante minha detenção se apresentou com três policiais para falar comigo no calabouço. Indignado o convide para entrar socinho, se ele se achava suficientemente homem como para o fazer. Justamente dois dias antes, foi diretamente na minha procura na praça. Ele tinha percebido que eu estava e que dirigia os protestos. Arremeteu contra mim e a minha mulher apoiado de um soldado a quem dava ordens de me bater. Quando ele, pessoalmente, colocou a mão no ombro dela eu bati no seu peito. A força do impacto jogo ele debaixo de um banco da praça, onde depois, sobe tinha quebrado um dedo do pé.
- Bata ...bata nele! Bata nele é uma ordem!! - gritava ao soldado, desde o chão.
O que o chefe não sabia era que o dia anterior o soldado, jogador do time que eu era Presidente, Bela Vista, tinha estado na minha casa solicitando ajuda para seu filho que estava doente.
O militar sem alternativa me pegou pelo ombro me empurrou e soltou o a sua espada sobre mim que intentei iludi-lo. Ela entrou no meu casaco e o rasgou de lado a lado nas costas sem atingir meu corpo. Logo me tomou pelo ombro e me conduziu para as instalações do prédio da policia onde já tinham várias pessoas detidas.
Fora da visão do chefe, no meu ouvido me pediu desculpas....
La fora os confrontos continuaram por bastante tempo.
lille/2008

4 comentários:

RAILIDIA disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
G. Faval disse...

Ainda não vi a história do churrasco em Corrales e a trajetória da mãe e do velho Cristobal Costa para descobrir aonde estavas...vale a pena contar.

Anônimo disse...

Wilson, he visitado vuestro blog... época muy dura y que dejó mucho qué decir, en hora buena hoy es historia... pero ha quedado las marcas de la dictadura y felices de aquellos que están para contarlo. Buenísimo.

jorge lopez disse...

Querido "Petiso"La verdad es que me he querido comunicar contigo y no puedo hacerlo. Un amigo de Tacuarembó me arrimó este block tuyo y voy a ver si por el me puedo comunicar. Mi correo es jorgelopez@adinet.com.uy.No sigo por si no me logro comunicar Un abrazo y ojala tenga suerte