MINHA TRANSFERENCIA
Detido na central de Policia de Artigas, na mesma noite me transferiram para uma delegacia do interior, no campo. A ordem era de torturar-me, porem, se deu a sorte que o delegado fosse pai de um cunhado da minha mulher e o castigo se limito a mandar-me cortar lenha no machado.
Fiquei três dias ali, pois, na noite do quarto dia fui colocado numa viatura policial e iniciamos uma viagem saindo da estrada e internando-nos no campo aberto onde só era possível enchergar o que a luz do veiculo iluminava. Depois de uns quinze minutos o veiculo se deteve e ficamos parados por perto de uma hora. A luz de uma lanterna surgiu na distancia e um dos soldados que viajava comigo com a dele respondeu. Eu que fazia um tempinho estava preocupado pela situação, agoura estava em pânico. Cada vez se fazia mais possível ser objeto de grave violência.
O veículo iniciou novamente a marcha indo ao encontro de quem fazia sinales. Chegamos a uma estrada de asfalto onde estavam três jipes militares e um ônibus, fui introduzido no ônibus onde me encontrei com mais de trinta prisioneiro dos que estávamos na praça de Artigas, de entre eles os dois irmãos da minha mulher, Ito e Bebe, soldados armados a guerra assim como os que estavam na escolta.
- Que é isto? - perguntei a meu cunhado.
- Não sabemos!
– Calem essas bocas !!!- gritou um guarda.
- Acreditamos estar sendo transportados para Salto, porem, pode ser qualquer outra coisa!
Dentro o ambiente era de ver a possibilidade de imobilizar os guardas, porem, a questão era
os soldados dos veículos de custodia.
Iniciamos a marcha a uma velocidade bastante forte, por baixo planejávamos como imobilizar os soldados, pois, eles tinham, armas longas e o espaço era pequeno dentro do veículo. Resolvi mos esperar se reconhecíamos que o destino era a cidade de Salto nada faríamos, se entravamos em terrenos desconhecidos a revolta seria feita.
Uma hora depois entravamos no trevo para a cidade, respiramos aliviados.
Lille/2007
Detido na central de Policia de Artigas, na mesma noite me transferiram para uma delegacia do interior, no campo. A ordem era de torturar-me, porem, se deu a sorte que o delegado fosse pai de um cunhado da minha mulher e o castigo se limito a mandar-me cortar lenha no machado.
Fiquei três dias ali, pois, na noite do quarto dia fui colocado numa viatura policial e iniciamos uma viagem saindo da estrada e internando-nos no campo aberto onde só era possível enchergar o que a luz do veiculo iluminava. Depois de uns quinze minutos o veiculo se deteve e ficamos parados por perto de uma hora. A luz de uma lanterna surgiu na distancia e um dos soldados que viajava comigo com a dele respondeu. Eu que fazia um tempinho estava preocupado pela situação, agoura estava em pânico. Cada vez se fazia mais possível ser objeto de grave violência.
O veículo iniciou novamente a marcha indo ao encontro de quem fazia sinales. Chegamos a uma estrada de asfalto onde estavam três jipes militares e um ônibus, fui introduzido no ônibus onde me encontrei com mais de trinta prisioneiro dos que estávamos na praça de Artigas, de entre eles os dois irmãos da minha mulher, Ito e Bebe, soldados armados a guerra assim como os que estavam na escolta.
- Que é isto? - perguntei a meu cunhado.
- Não sabemos!
– Calem essas bocas !!!- gritou um guarda.
- Acreditamos estar sendo transportados para Salto, porem, pode ser qualquer outra coisa!
Dentro o ambiente era de ver a possibilidade de imobilizar os guardas, porem, a questão era
os soldados dos veículos de custodia.
Iniciamos a marcha a uma velocidade bastante forte, por baixo planejávamos como imobilizar os soldados, pois, eles tinham, armas longas e o espaço era pequeno dentro do veículo. Resolvi mos esperar se reconhecíamos que o destino era a cidade de Salto nada faríamos, se entravamos em terrenos desconhecidos a revolta seria feita.
Uma hora depois entravamos no trevo para a cidade, respiramos aliviados.
Lille/2007
Um comentário:
Com certeza era uma vida de medo, não podia dizer nada,o que ia acontecer ninguém sabia, pois você poderia morrer. Railidia Menezes
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